Uma das preocupações que chegam com a introdução alimentar é o aparecimento de alergias a alimentos. E isso pode acontecer com uma boa parcela dos bebês nesta fase.
Por isso é preciso estar atenta a possíveis reações mais graves para buscar ajuda médica imediatamente.
Para ajudar a prevenir e identificar possíveis sintomas, reunimos informações importantes neste artigo. Continue lendo para descobrir os tipos de alergias mais comuns em bebês e saiba o que fazer em casa caso.
Sintomas de alergia alimentar
As reações a alimentos geralmente iniciam logo após a sua ingestão. Por isso observe os seguintes sinais comuns de alergias alimentares:
- Manchas vermelhas que coçam;
- Diarreia;
- Vômito;
- Gases;
- Dores abdominais;
- Inchaço no rosto, garganta, língua ou boca;
- Dificuldade para respirar.
O fator genético também tem um peso importante nas questões de alergia. Ou seja, se um dos pais é alérgico a algum tipo de alimento há uma chance maior do bebê herdar essa reação. Portanto fique ainda mais atenta a qualquer sinal.
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Alimentos alergênicos
Conhecer os alimentos que mais causam alergias ajuda a prevenir e entender possíveis reações alérgicas. E é por isso que na introdução alimentar deve-se sempre apresentar os alimentos aos poucos para identificar mais facilmente algum causador de alergias.
Por isso veja com atenção esta lista dos alimentos que mais estão ligados a casos de alergias em bebês. Mas lembre-se de que essa lista não deve ser um guia do que não oferecer ao bebe, mas sim do que oferecer aos poucos e observando as reações.
Leite de vaca (APLV)
Estima-se que 5% dos bebês até 2 anos apresentem a condição de alergia à proteína do leite de vaca, conhecido como APLV. E em 90% dos casos a criança vai voltar a consumir leite sem nenhum problema até os 5 anos de idade.
Além de cortar leite e derivados da alimentação da criança, caso ela seja amamentada no peito a mãe também deve parar de consumir leite de vaca.
Amendoim
Por conter aflatoxina, o amendoim pode intoxicar. Por isso consuma sempre amendoins com selo da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas) para garantir a boa procedência.
Atente-se ao aparecimento de sintomas logo após o consumo para compreender se a alergia vem mesmo do amendoim.
Frutos do mar
No Brasil, estima-se que 2% a 5% da população apresente alguma reação alérgica a frutos do mar, principalmente ao camarão.
Apesar de a alergia ser mais comum em adultos, deve-se ter ainda mais cautela com crianças com asma ao ingerir frutos do mar, porque elas são mais propensas a reações alérgicas graves.
Morango e Kiwi
Essas duas frutas sempre aparecem nas listas de alimentos que causam reações alérgicas. Contudo o problema delas é um pouco diferente.
Por serem frutas mais ácidas podem causar aftas e feridas na região da boca, o que não necessariamente representa uma alergia ao alimento.
Além disso, elas normalmente são cultivadas com muito agrotóxico, por isso sempre que possível devemos dar preferência a morangos e kiwis orgânicos.
Ovos
A alergia à proteína da clara do ovo também é uma das causas de alergia mais comuns na infância.
A sua reação mais comum é urticária, mas o ovo também pode causar anafilaxia que é considerada uma reação grave que traz risco de morte.
Soja
A soja também apresenta um risco maior de alergia na infância, contudo as reações ao alimento costumam cessar por volta dos 10 anos de idade.
Urticária, coceiras, náuseas, vômitos e diarreia são os sintomas mais comuns desse tipo de alergia.
Trigo
A maior dificuldade a se enfrentar quando o bebê é alérgico ao trigo é eliminar das refeições todos os alimentos que contém trigo, que são muitos.
Esse tipo de alergia normalmente começa na infância e dura a vida toda, e o controle deve-se dar através da dieta livre de trigo.
Quando levar ao médico?
Nos casos de dificuldade respiratória e inchaços no rosto é preciso procurar ajuda médica imediatamente por se tratar de uma reação alérgica grave e mais perigosa.
Em casos mais leves, além de observar e cortar o alimento das refeições, é vital informar o pediatra. Assim, o acompanhamento profissional ajudará a família com os cuidados necessários, além de que o médico poderá solicitar exames para comprovar a alergia.
Também vale lembrar que os alimentos não tolerados pelos pais devem ser oferecidos aos poucos e com cuidado para o bebê, já que o potencial de alergia hereditária é maior.