Quando o bebê não aceita comer nada o medo e a aflição dos pais muitas vezes faz com que atitudes drásticas sejam tomadas. Não adianta forçar, nem ameaçar, colocar de castigo ou brigar com a criança. Isso vai tornar a situação ainda pior!
Então nada de se desesperar, acalme seu coração e leia esse artigo até o final! Ele vai te ajudar bastante quando essa situação surgir. Boa leitura!
Tópicos deste post:
– É normal o meu bebê não querer comer?
– A falta de apetite orgânica
– A falta de apetite comportamental
– Não force e não substitua os alimentos!
– O que fazer?
É normal o meu bebê não querer comer?
É importante saber que a idade do bebê é determinante para entender se esse “não comer” é normal ou pode ser algum problema. Para bebês novinhos (entre 6 meses e 1 ano) é normal e esperado que o leite ainda seja o principal alimento. Os alimentos serão complemento à alimentação.
Você deve levar em consideração que o estômago do bebê é pequeno e até pouco tempo ele se alimentava somente com o leite materno. Não crie expectativas achando que ele vai comer uma pratada de comida logo no início. Continue oferecendo e mantenha a calma.
E mesmo em casos de crianças maiores é importante ter em mente que não é porque o seu filho recusou a comida algumas vezes ou pulou uma refeição que ele vai ficar desnutrido. Leve em conta que a falta de apetite pode ter duas classificações diferentes: a orgânica e a comportamental.
A falta de apetite orgânica
A falta de apetite orgânica ocorre quando o bebê tem uma carência de nutrientes ou alguma doença infecciosa. Neste caso, você perceberá alguns sintomas como apatia, sonolência, pele e cabelo secos e rachaduras no cantinho da boca. Esse é o caso que você realmente pode se preocupar e deve procurar o pediatra para que descubra o que está causando e solucione o problema.
A falta de apetite comportamental
Já a falta de apetite comportamental tem origem nos hábitos e comportamentos da família. Muitas vezes a criança não quer comer porque está distraída (com celular ou TV, por exemplo) ou porque está com cansada e com muito sono. Uma revisão na rotina sempre é importante nesses casos.
Oferecer outro alimento com pouco valor nutritivo como um chocolate ou sorevete, por exemplo, é um grande erro. Esqueça aquela famosa frase “melhor do que nada”. Nesse caso o nada, na maioria das vezes, vai ser melhor. Isso porque o bebê está em fase de formação de hábitos alimentares e atitudes desesperadas podem colocar tudo a perder.
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Não force e não substitua os alimentos!
O mais importante é que você não obrigue o bebê a comer e nem substitua os alimentos. Jamais utilize prêmios ou castigos para fazer o seu filho comer. Também não obrigue a “raspar o prato”.
Atitudes como essa podem fazer com que a criança se habitue a comer mais que o necessário e desenvolva excesso de peso ou obesidade no futuro.
O que fazer?
O ideal é que você mantenha a calma e exclua a possibilidade de falta de apetite orgânica. Excluindo essa possibilidade, quando sua criança sentir fome ela irá comer. Não permita que fique beliscando entre uma refeição e outra e varie os alimentos de suas refeições.
Ao fazer uma refeição, crie um ambiente tranquilo, sem distrações como celular ou televisão e mantenha uma conexão com a criança. A refeição não deve ser somente o hábito de mastigar e engolir o alimento. Ensine o bebê a aprecisar o momento da refeição e conhecer os sinais do seu corpo.
E, é claro, não deixe de consultar o pediatra para descartar a possibilidade de outros problemas que possam estar diminuindo o apetite do bebê.
Você já passou ou está passando por isso? Divida seu problema com a gente e vamos nos ajudar. Comente!